Olá a todos os queridos!
Como minha última resenha foi do livro "A Hora da Estrela" da nossa grande Lispector, nada mais justo do que eu trazer uma biografia dela para vocês... Um pouco de curiosidade saciada é sempre bom! ;)
Clarice Lispector nasceu na Ucrânia, batizada lá como Haia Pinkhasovna Lispector. A mudança de nome se deu por iniciativa do pai em relação à Clarice e suas irmãs, a exceção de Tânia. Seus pais imigraram para o Brasil pouco depois do nascimento dela. Chegou a Maceió com dois meses de idade, com pais e duas irmãs. Em 1924 a família mudou-se para o Recife, e Clarice passou a frequentar o grupo escolar João Barbalho. Aos oito anos, perdeu a mãe. Três anos depois, transferiu-se com seu pai e suas irmãs para o Rio de Janeiro. Desde que aprendeu a ler, começou a escrever e não parou mais. Em 1939 Clarice Lispector ingressou na faculdade de direito, formando-se em 1943, apesar de não ter se identificado tanto com o curso e acabar por "afogar suas mágoas" na literatura. Trabalhou como redatora para a Agência Nacional e como jornalista no jornal "A Noite". Casou-se em 1943 com o diplomata Maury Gurgel Valente, com quem viveria muitos anos fora do Brasil. O casal teve dois filhos, Pedro e Paulo, este último afilhado do escritor Érico Veríssimo.
Seu primeiro romance foi publicado em 1944, "Perto do Coração Selvagem". No ano seguinte a escritora ganhou o Prêmio Graça Aranha, da Academia Brasileira de Letras. Dois anos depois publicou "O Lustre".
Em 1954 saiu a primeira edição francesa de "Perto do Coração Selvagem", com capa ilustrada por Henri Matisse. Em 1956, Clarice Lispector escreveu o romance "A Maçã no Escuro" e começou a colaborar com a Revista Senhor, publicando contos.
Separada de seu marido, radicou-se no Rio de Janeiro. Em 1960 publicou seu primeiro livro de contos, "Laços de Família", seguido de "A Legião Estrangeira" e de "A Paixão Segundo G. H.", considerado um marco na literatura brasileira.
Em 1967 Clarice Lispector feriu-se gravemente num incêndio em sua casa, provocado por um cigarro. Sua carreira literária prosseguiu com os contos infantis de "A Mulher que matou os Peixes", "Uma Aprendizagem ou O Livro dos Prazeres" e "Felicidade Clandestina".
Nos anos 1970 Clarice Lispector ainda publicou "Água Viva", "A Imitação da Rosa", "Via Crucis do Corpo" e "Onde Estivestes de Noite?". Reconhecida pelo público e pela crítica, em 1976 recebeu o prêmio da Fundação Cultural do Distrito Federal, pelo conjunto de sua obra.
No ano seguinte publicou "A Hora da Estrela", seu ultimo romance, que foi adpatado para o cinema, em 1985.
Clarice Lispector morreu de câncer, na véspera de seu aniversário de 57 anos.
Bem, por hoje é isso, galera!
Até a próxima!
nunca li nada dela - shame on me! mas vi uma entrevista dela na TV cultura e, apesar de não se expressar bem oralmente, era perceptivel a intensidade de clarice por seus olhos. sério, dá uma olhada, é demais.
ResponderExcluirbeeijo
Eu estudei a Clarice no 3 ano do Ensino Médio e ela foi e continua sendo uma ícone na literatura. Acho que foi a única mulher clássica que eu tive paciência para ler. HUAHAU. Acho bem legal que ela tenha conseguido realizar sonhos, como publicar seus livros e com eles, tornou-se famosa. :)
ResponderExcluirÓtimo post!
Beijos ;*
Ana Carolina
http://loucospor-livros.blogspot.com