Foto: Arquivo pessoal. |
A entrevista hoje é com a autora de Coração Artificial. Estou falando de Viviane Ribeiro, a mineira de 26 que está se formando em Letras, e que sonha em inspirar as pessoas através dos seus personagens. Mas, vejam bem, ela não se considera uma escritora, mas sim uma contadora de histórias. Confira abaixo a nossa conversa e conheça um pouco do trabalho da Vivi. :))
Universo Literário: Viviane, conte-nos um pouco sobre você. Quando nasceu sua paixão pela escrita?
Viviane Ribeiro: Foi em 2010, quando escrevi meu primeiro livro (mas não foi publicado). Depois desse, escrevi Coração Artificial, em 2011, mas só o considerei definitivamente pronto em 2014. Foi então que acabei acreditando mais no último do que no primeiro. Mas antes de amar escrever eu amava imaginar, e foi o que me trouxe até aqui.
UL: E a leitura? De que modo ela se insere em seu trabalho como escritora?
VR: Eu definitivamente leio mais do que escrevo. Escrever, assim como ler, é divertido, mas escrever é um "trabalho", e ler me deixa mais relaxada. Sem contar que lendo outros livros me traz vocabulários novos e me ajuda a formular períodos melhores, isto é, faz com que escrever e imaginar seja mais fácil.
UL: Coração Artificial é o seu primeiro livro lançado. Como foi a produção do mesmo, e quanto tempo levou para finalizá-lo?
VR: Foram três anos, mas não escrevendo; gasto mais tempo na edição. O momento que eu o considerei pronto foi quando eu decidi publicá-lo na Amazon, mas que acabou ficando só alguns dias, pois logo recebi a resposta da Editora Multifoco para fazer a publicação com eles. Durante esses três anos, por todos os finais de semana, eu mexi no livro e não fiquei um dia sequer de folga sem revê-lo. Normalmente, alguém enjoaria de ler a mesma coisa sempre, mas o engraçado é que nunca me senti assim. Acho que sou até capaz de citar algumas coisas de cor. E talvez ficar muito tempo perto de seus personagens te ajuda a entendê-los melhor.
UL: Você se considera uma contadora de histórias. O que você deseja passar aos leitores com Coração Artificial?
VR: Eu gosto de livros que inspiram, e foi isso o que eu tentei fazer com Coração Artificial. Não fui apelativa. Dei dicas, mas no final o que o leitor disser será aquilo que eu quis dizer. Veja bem, nesse livro eu falei de tudo aquilo que me incomoda, que me assusta e que me fascina. Não sei em outros livros que eu vier a escrever, mas nesse tem toda a minha visão de mundo. E estando aqui do outro lado, eu vejo que minhas preocupações são as mesmas que de outras pessoas. Enfim, com Coração Artificial cada um conta a sua versão. A minha versão, para os jovens, é que existe outro caminho. Para os não tão jovens, também quis mostrar que ainda existe outro caminho. É claro que existem mensagens; mas eu estragaria a brincadeira se impusesse algumas delas.
Viviane Ribeiro: Foi em 2010, quando escrevi meu primeiro livro (mas não foi publicado). Depois desse, escrevi Coração Artificial, em 2011, mas só o considerei definitivamente pronto em 2014. Foi então que acabei acreditando mais no último do que no primeiro. Mas antes de amar escrever eu amava imaginar, e foi o que me trouxe até aqui.
UL: E a leitura? De que modo ela se insere em seu trabalho como escritora?
VR: Eu definitivamente leio mais do que escrevo. Escrever, assim como ler, é divertido, mas escrever é um "trabalho", e ler me deixa mais relaxada. Sem contar que lendo outros livros me traz vocabulários novos e me ajuda a formular períodos melhores, isto é, faz com que escrever e imaginar seja mais fácil.
UL: Coração Artificial é o seu primeiro livro lançado. Como foi a produção do mesmo, e quanto tempo levou para finalizá-lo?
VR: Foram três anos, mas não escrevendo; gasto mais tempo na edição. O momento que eu o considerei pronto foi quando eu decidi publicá-lo na Amazon, mas que acabou ficando só alguns dias, pois logo recebi a resposta da Editora Multifoco para fazer a publicação com eles. Durante esses três anos, por todos os finais de semana, eu mexi no livro e não fiquei um dia sequer de folga sem revê-lo. Normalmente, alguém enjoaria de ler a mesma coisa sempre, mas o engraçado é que nunca me senti assim. Acho que sou até capaz de citar algumas coisas de cor. E talvez ficar muito tempo perto de seus personagens te ajuda a entendê-los melhor.
UL: Você se considera uma contadora de histórias. O que você deseja passar aos leitores com Coração Artificial?
VR: Eu gosto de livros que inspiram, e foi isso o que eu tentei fazer com Coração Artificial. Não fui apelativa. Dei dicas, mas no final o que o leitor disser será aquilo que eu quis dizer. Veja bem, nesse livro eu falei de tudo aquilo que me incomoda, que me assusta e que me fascina. Não sei em outros livros que eu vier a escrever, mas nesse tem toda a minha visão de mundo. E estando aqui do outro lado, eu vejo que minhas preocupações são as mesmas que de outras pessoas. Enfim, com Coração Artificial cada um conta a sua versão. A minha versão, para os jovens, é que existe outro caminho. Para os não tão jovens, também quis mostrar que ainda existe outro caminho. É claro que existem mensagens; mas eu estragaria a brincadeira se impusesse algumas delas.
UL: Quais dificuldades você encontrou no processo de publicação do livro?
VR: Antes eu não tive nenhum problema. Mas depois eu fiquei muito decepcionada, porque eu sou uma escritora estreante e meus livros não são acessíveis. No lançamento do livro, onde tive que pagar a parte da editora, eu o vendi por um preço abaixo do que paguei, porque senão ninguém pagaria por eles - e que ainda assim ficaram caros (além disso, pelo preço que paguei, os livros foram mal acabados, e fizeram com que as pessoas que compraram os livros reclamassem que sobre as folhas soltaram). Mas depois a decepção passou, já que a recompensa valeu as frustrações.
VR: Antes eu não tive nenhum problema. Mas depois eu fiquei muito decepcionada, porque eu sou uma escritora estreante e meus livros não são acessíveis. No lançamento do livro, onde tive que pagar a parte da editora, eu o vendi por um preço abaixo do que paguei, porque senão ninguém pagaria por eles - e que ainda assim ficaram caros (além disso, pelo preço que paguei, os livros foram mal acabados, e fizeram com que as pessoas que compraram os livros reclamassem que sobre as folhas soltaram). Mas depois a decepção passou, já que a recompensa valeu as frustrações.
UL: Fazer faculdade de letras contribui em que sentido para a produção de um livro?
VR: Nas Letras tudo contribui a favor de um escritor e a favor de um leitor, absolutamente tudo. São as teoria literárias, são as análises, as viagens; tudo. Além de o conhecimento morfossintáxico ser uma boa ajuda para o escritor. Mas sabe de uma coisa? Nas Letras rola muito preconceito literário. Literatura para eles não é o mesmo que literatura para nós. Mas tirando isso é tudo o que uma pessoa que escreve e lê precisa.
VR: Nas Letras tudo contribui a favor de um escritor e a favor de um leitor, absolutamente tudo. São as teoria literárias, são as análises, as viagens; tudo. Além de o conhecimento morfossintáxico ser uma boa ajuda para o escritor. Mas sabe de uma coisa? Nas Letras rola muito preconceito literário. Literatura para eles não é o mesmo que literatura para nós. Mas tirando isso é tudo o que uma pessoa que escreve e lê precisa.
UL: Como é conciliar blog, faculdade e trabalho, e ainda ter tempo para escrever?
VR: Às vezes nem eu sei como consigo. rs. Mas quanto a escrever, eu levo um caderno na bolsa que eu escrevo na pausa entre o trabalho e a faculdade, e quando me falta imaginação na sequência das cenas, eu leio ou estudo (mas leio mais que estudo). E nos finais de semana eu fico no computador trabalhando na divulgação do livro e assistindo filmes, procurando por novos livros para ler e assistindo séries coreanas e animes, porque os asiáticos são os melhores em fazer romance.
VR: Às vezes nem eu sei como consigo. rs. Mas quanto a escrever, eu levo um caderno na bolsa que eu escrevo na pausa entre o trabalho e a faculdade, e quando me falta imaginação na sequência das cenas, eu leio ou estudo (mas leio mais que estudo). E nos finais de semana eu fico no computador trabalhando na divulgação do livro e assistindo filmes, procurando por novos livros para ler e assistindo séries coreanas e animes, porque os asiáticos são os melhores em fazer romance.
UL: Quais são suas maiores inspirações?
VR: Antes dqas produções cinematográficas (que é as imagens que você adquire), livros (as palavras) e música (ritmo), mas as pessoas é o que mais me impulsiona.
UL: Já possui em mente outros projetos? Existe uma nova publicação a vista?
VR: Já, com certeza. Depois desse, outro, e depois do outro mais outro. Tenho uma publicação para o meio do ano, já que levo um bom tempo trabalhando nele... será até minha voz interior dizer que ele está pronto.
VR: Já, com certeza. Depois desse, outro, e depois do outro mais outro. Tenho uma publicação para o meio do ano, já que levo um bom tempo trabalhando nele... será até minha voz interior dizer que ele está pronto.
UL: Gostaria de deixar alguma mensagem para os leitores do blog?
VR: Quando pessoas como vocês leem minhas palavras aqui ou em meu livro, cada vez mais me torno consciente do papel que exerço, e isso me motiva a saber que não são palavras jogadas ao vento e que pessoas estão levando a sério tudo o que eu digo. O escritor pode ser alguém que cria histórias, mas ele é mais do que isso. Eu descobri que alguns personagens criados por eles são capazes de transformar pessoas, e isso é poderoso.
VR: Quando pessoas como vocês leem minhas palavras aqui ou em meu livro, cada vez mais me torno consciente do papel que exerço, e isso me motiva a saber que não são palavras jogadas ao vento e que pessoas estão levando a sério tudo o que eu digo. O escritor pode ser alguém que cria histórias, mas ele é mais do que isso. Eu descobri que alguns personagens criados por eles são capazes de transformar pessoas, e isso é poderoso.
Confira os contatos da autora:
- Blog: vivianelribeiro.blogspot.com.br
- Blog: vivianelribeiro.blogspot.com.br
- Facebook: facebook.com/b4.vivi
- Skoob: Viviane Ribeiro
- Skoob: Viviane Ribeiro
Adoro ler suas entrevistas, Fran. Principalmente porque assim fico conhecendo novos escritores que talvez não conhecesse de outro jeito. Gostei muito de saber um pouco sobre a Viviane e até me identifiquei um pouco com seu modo de "produção". [rs] É um pouco triste saber dessas dificuldades que muitos escritores iniciantes além dela também devem passar, mas espero que ainda consiga atenção de uma grande editora. Achei o livro dela bem interessante e espero poder ler um dia. Ótima entrevista.
ResponderExcluirBeijos!
http://constantesevariaveis.blogspot.com.br/
Adorei a entrevista e conhecer a Viviane. Que lindo, ela faz Letras também! <3
ResponderExcluirMuito sucesso na jornada literária.
Beijos!
livrosdawis.blogspot.com.br
Oi Fran.
ResponderExcluirAdorei a entrevista com a autora. Ficou show, nota dez! Não conhecia o livro e fiquei bem curisosa. Assim que tiver um tempinho tentarei lê-lo.
Bjoks da Gica.
umaleitoraaquariana.blogspot.com