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14 de agosto de 2016

3 super papais literários

Maio foi o mês das mamães literárias por aqui. Agora é a vez de homenagear os papais, afinal hoje é o dia deles. Para tanto, escolhi três pai da literatura que me marcaram fortemente, e que eu espero que sirva de inspiração para muito leitor afora. Vejamos quem são eles, então.

Gif da série de TV Fringe.  :)

- Hans Hubermann, de A Menina Que Roubava Livros (Markus Zasak), tornou-se pai de Liesel pelo acaso. E talvez até isso acontecer ele não tinha noção do quanto esse era o seu melhor papel (sim, Liesel é adoada). Hans é muito amável e protetor, e está sempre disposto a qualquer pela menina. A prova disso se concretiza quando ele descobre 'O Manual do Coveiro' que Liesel escondia. Mesmo não sabendo muito bem ler, Hans decide alfabetizar a menina, sempre com aulas de madrugada. Para quem ainda não leu o livro essas informações podem soar desconexas, mas para quem leu aposto que uma nostalgia boa acaba de se aflorar. De qualquer forma, vale dizer que Hans é um homem admirável, e que ele não poderia faltar nessa lista.

- Mickey Chandler, de Dançando Sobre Cacos de Vidro (Ka Hancock), sempre pensou que ser pai não seria uma escolha para a sua vida. Ele sofre de transtorno bipolar, e sua esposa, Lucy, sofre de problemas cancerígenos. Por isso eles criaram uma regra: nunca terão filhos, para não passar adiante suas respectivas heranças genéticas. Mas tudo muda de direção no 11° aniversário do casal – você já deve imaginar do que se trata. Por isso, muita coisa dramática acontece nesse percurso. É como se de uma hora para outra o verdadeiro significado do amor precisasse ser redescoberto, especialmente por Mickey. Não posso falar demais para não dar importantes spoilers, mas garanto que o nosso personagem em questão tem uma história surpreendente. Ele simboliza a superação e a força, e nos ensina que a paternidade nem sempre pode pode se tratar de uma escolha. Livro maravilhoso, emocionante e que vale a pena ser conferido.

- Steve Miller, de A Última Música (Nicholas Sparks), é o exemplo de pai que não desiste; e que ama acima de qualquer coisa. É uma pena que, infelizmente, ele só conseguiu alcançar o coração da filha (revoltada) quando ficou muito doente. O fim dessa história é de partir o coração, bem emocionante, mas, mesmo assim, reconfortante. Ainda que numa situação triste, Ronnie descobriu o quão maravilhoso o pai é, conseguindo assim ajudá-lo a aproveitar seus últimos dias com conforto e alegria. É como diz o ditado: quando não vai no amor, vai na dor. Porém, não precisa ser necessariamente assim em todas as ocasiões da nossa vida... e foi isso que eu aprendi com esse livro. Vamos amar mais, e dar valor a quem está sempre por perto fazendo algo por nós.


E você, tem algum papai literário que te inspira? Se sim, me conta qual é.

Feliz dia dos pais!
Abraços.

Um comentário:

  1. Primeiro preciso dizer que amei sua escolha da gif de Walter e Peter como ilustração do post, Fran. Deu uma saudade enorme aqui. <3 Bem, dos pais que você escolheu só não conheço o Steve de A Última Música, mas por seus comentários parece mesmo muito especial. E quanto a Hans e Mickey não tenho o que acrescentar, são pais muito memoráveis. Outros que gosto muito são o Nate de Extraordinário, o Kostas Vilkas de A Vida em Tons de Cinza, e os pais da Caitlin de Passarinha e do Daniel de A Sombra do Vento que infelizmente não lembro os nomes. :/ Enfim, ótimo post.

    Beijos!

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