Maio foi o mês das mamães literárias por aqui. Agora é a vez de homenagear os papais, afinal hoje é o dia deles. Para tanto, escolhi três pai da literatura que me marcaram fortemente, e que eu espero que sirva de inspiração para muito leitor afora. Vejamos quem são eles, então.

Gif da série de TV Fringe.  :)

- Hans Hubermann, de A Menina Que Roubava Livros (Markus Zasak), tornou-se pai de Liesel pelo acaso. E talvez até isso acontecer ele não tinha noção do quanto esse era o seu melhor papel (sim, Liesel é adoada). Hans é muito amável e protetor, e está sempre disposto a qualquer pela menina. A prova disso se concretiza quando ele descobre 'O Manual do Coveiro' que Liesel escondia. Mesmo não sabendo muito bem ler, Hans decide alfabetizar a menina, sempre com aulas de madrugada. Para quem ainda não leu o livro essas informações podem soar desconexas, mas para quem leu aposto que uma nostalgia boa acaba de se aflorar. De qualquer forma, vale dizer que Hans é um homem admirável, e que ele não poderia faltar nessa lista.

- Mickey Chandler, de Dançando Sobre Cacos de Vidro (Ka Hancock), sempre pensou que ser pai não seria uma escolha para a sua vida. Ele sofre de transtorno bipolar, e sua esposa, Lucy, sofre de problemas cancerígenos. Por isso eles criaram uma regra: nunca terão filhos, para não passar adiante suas respectivas heranças genéticas. Mas tudo muda de direção no 11° aniversário do casal – você já deve imaginar do que se trata. Por isso, muita coisa dramática acontece nesse percurso. É como se de uma hora para outra o verdadeiro significado do amor precisasse ser redescoberto, especialmente por Mickey. Não posso falar demais para não dar importantes spoilers, mas garanto que o nosso personagem em questão tem uma história surpreendente. Ele simboliza a superação e a força, e nos ensina que a paternidade nem sempre pode pode se tratar de uma escolha. Livro maravilhoso, emocionante e que vale a pena ser conferido.

- Steve Miller, de A Última Música (Nicholas Sparks), é o exemplo de pai que não desiste; e que ama acima de qualquer coisa. É uma pena que, infelizmente, ele só conseguiu alcançar o coração da filha (revoltada) quando ficou muito doente. O fim dessa história é de partir o coração, bem emocionante, mas, mesmo assim, reconfortante. Ainda que numa situação triste, Ronnie descobriu o quão maravilhoso o pai é, conseguindo assim ajudá-lo a aproveitar seus últimos dias com conforto e alegria. É como diz o ditado: quando não vai no amor, vai na dor. Porém, não precisa ser necessariamente assim em todas as ocasiões da nossa vida... e foi isso que eu aprendi com esse livro. Vamos amar mais, e dar valor a quem está sempre por perto fazendo algo por nós.


E você, tem algum papai literário que te inspira? Se sim, me conta qual é.

Feliz dia dos pais!
Abraços.

Um Comentário

  1. Primeiro preciso dizer que amei sua escolha da gif de Walter e Peter como ilustração do post, Fran. Deu uma saudade enorme aqui. <3 Bem, dos pais que você escolheu só não conheço o Steve de A Última Música, mas por seus comentários parece mesmo muito especial. E quanto a Hans e Mickey não tenho o que acrescentar, são pais muito memoráveis. Outros que gosto muito são o Nate de Extraordinário, o Kostas Vilkas de A Vida em Tons de Cinza, e os pais da Caitlin de Passarinha e do Daniel de A Sombra do Vento que infelizmente não lembro os nomes. :/ Enfim, ótimo post.

    Beijos!

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