O ano começou relativamente bem por aqui, com muitas leituras interessantes (porém, tristes, mas isso a gente releva) e um rendimento bastante satisfatório. Então vamos lá, porque esse é o primeiro diário de leitura de 2017!!!

Tem que ter e-book no meio. Haha!
  1. Comecei o ano lendo As Cores da Vida, de Kristin Hannah. Inclusive, há três anos consecutivos eu inicio meu ciclo de leituras com essa autora que eu tanto estimo... já virou tradição! Eu gosto da forma como ela conduz suas histórias, sempre pautando o desenvolvimento pessoal e mostrando o que o tempo e as nossas escolhas fazem conosco. Neste livro eu só senti falta da emoção e da intensidade de sempre, talvez por conta do excesso de acontecimentos clichês. Você pode conferir minha opinião completa acessando a resenha que já fora publicada por aqui.
  2. Depois eu tive o prazer de conhecer a escrita da famosíssima Elena Ferrante, do qual todo mundo tem falado super bem. E não é para menos. Sua escrita verdadeira, impactante e sem floreios provoca um desconforto com reflexões profundas, e eu considero isso como algo super positivo. Porém, A Filha Perdida, num panorama geral, não me comoveu. Ao longo da leitura fui tendo a impressão que a ideia de desmistificar a maternidade através dos conflitos pessoais/familiares da personagem Leda, transformou-se num transtorno pessoal que deixou a narrativa cíclica e sem rumo. As coisas simplesmente não caminham e o desfecho é repentino. Pretendo falar mais sobre esse livro por aqui, em breve.
  3. Na sequência eu li O Primeiro Dia do Resto de Nossas Vidas, da Kate Eberlen. Eu estava louca para conferir essa história, nem tanto pelo romance, mas para vivenciar as experiências de vida dos personagens principais, que parecem difusas tanto quanto as nossas (essa é a impressão que a sinopse do livro dá). Ao final, o romance acaba nem sendo o foco da narrativa, de fato. São os acontecimentos individuais da vida de cada um deles que guia toda a trama, e que nos presenteia com reflexões sobre o ato de que nem tudo que acontece conosco está relacionado às nossas escolha. A vida simplesmente parece nos levar à certos caminhos, às vezes. Enfim, gostei da escrita realista da autora... é detalhista e ao mesmo tempo sem floreios. Vale a pena!
  4. Também teve leitura de Questões do Coração, da Emily Giffin, do qual eu gostei bastante. O início é um pouco lento, mas com o desenrolar dos fatos tudo fica tão interessante, que é até difícil largar o livro. Apesar de clichê, a história é muito verdadeira, assim como os personagens, e só por isso já merece ser lida. Além disso, a autora nos coloca nas posições das pessoas ali envolvidas, provocando questionamentos sobre atitudes que muitas vezes não concordamos, mas que acabamos tomando como verdade para as nossas vidas. É um livro triste, sobre traições, perdões e recomeços.
  5. Por fim eu li a primeira parte de Os Miseráveis, de Victor Hugo, exatamente como eu me propus para o projeto de leitura que estou executando. Foram 430 página lidas na edição da cosac naify. E, gente, estou numa satisfação sem igual! Mas a empolgação nem é por ter cumprido a meta quantitativa de leitura. É por estar completamente envolvida com a história. Definitivamente, começamos muito bem aqui.

É isso aí. E você, leu muito em janeiro?
Abraços!


Um Comentário

  1. Muito bom ver que teu ano literário começou com tudo, Fran. E ainda com esse projeto lindo de Os Miseráveis. Meu mês até que rendeu bem apesar de ter dado uma murchada no final. Mas fevereiro já está aí e que mostre a que veio. Ótimo post.

    Beijos!

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