Olá, leitores assíduos! \Õ/
Hoje eu trouxe a resenha de um dos clássicos mais aclamados da literatura universal. Este, por sua vez, faz parte de uma das sete obras que me propus a ler para o desafio de "Sete clássicos em 2012" do blog Livros, Letras e Metas. Vamos aos demais comentários, então?
Título: Razão e Sensibilidade
Autor: Jane Austen
Edição: 1
Editora: Martin Claret
Páginas: 298
ISBN: 9788572327596
Nota: 4 de 5
Edição: 1
Editora: Martin Claret
Páginas: 298
ISBN: 9788572327596
Nota: 4 de 5
Como já diz o próprio título, Razão e Sensibilidade, escrito por Jane Austen, é uma obra clássica que mescla valores que vão da causa e efeito aos sentimentos, trazendo consigo reflexões verossímeis através de um enredo recheado de reviravoltas em meio aos preceitos de uma sociedade moralista.
Inglaterra, século XIX. É nesse período em que se passa a história da Sra. Dashwood e suas três filhas, Elionor, Marianne e Margaret. Após a morte do Sr. Dashwood, elas passam a viver de favor em sua própria casa, pois quase toda a herança do falecido foi passada para um filho do primeiro casamento, que parece ter ignorado a promessa feita no leito de morte de seu pai, onde deveria amparar as meias-irmãs. Assim, além de perderem sua moradia fixa, passam enfrentar algumas dificuldades.
O enredo, por sua vez, centra mesmo nas respectivas histórias de Elionor e Marianne, que embora se relacionem devido às semelhanças que ocorrem em termos da desilusão amorosa que ambas enfrentam, percebemos o quanto elas são diferentes. Elionor demonstra ser a razão, uma vez que a mesma se mostra forte, de personalidade marcante e bem perspicaz. Marianne, entretanto, transparece ser a sensibilidade, ganhando destaque em meio à narrativa graças às decepções enfrentadas por ela, e a forma como ela vê e age diante dos conflitos afrontados. No entanto, embora o foco ainda seja a Marianne, Elionor é indispensável, tornando-se um destaque fatídico no livro. Presenciamos uma junção inspiradora, pois muitas vezes somos obrigados a agir apenas de uma forma, seja ela com a razão ou com a sensibilidade, mas não com ambas. E é justamente isso que Jane Austen nos põe em pauta, a forma como devemos atuar diante de determinadas situações da vida. A questão do amor que a obra propõe, por exemplo, trás consigo alguns desdobramentos interessantíssimos, e isso faz com que o leitor reflita acerca do assunto. O que fazer diante das decepções? Como retomar a vida? Qual a melhor maneira e como julgar as pessoas? Isso se realmennte temos o direito de julgá-las. Como seguir em frente olhando para o passado e presenciando que aquilo realmente ficou para trás? E assim percebemos que o livro não é apenas ação, mas também reação.
A leitura, apesar de leve, é bastante intensa. Um verdadeiro romance de época constituído de diálogos bem construídos, ações imprevisíveis, passagens densas e cenas de um cunho reflexivo que abala. A linguagem é sofisticada, porém, nada muito fora do comum a ponto de não fluir facilmente. O livro é divido em três partes, e os capítulos não são muito extensos.
Confesso que me senti meio enfadada em alguns momentos, porém, bastante acessível às personagens, que me marcaram sim, cada uma de forma diferente. No início me identifiquei bastante com a Marianne, mas com o foliar das páginas vi em Elionor uma mulher de caráter agudo. Ela acabou tornando-se uma heroína para mim, uma mulher na qual muitas outras deveriam se espelhar.
Por fim, gostaria de acrescentar que, apesar dos momentos mais lentos que o livro possui, esta é uma obra que carrega questões extremamente significantes. Aqueles que curtem o gênero não podem deixar de conferi-lo. No meu caso foi bem gratificante, uma vez que até então nunca tive a oportunidade de ler algo da Jane Austen. E, sim, eu adorei, e fiquei impressionada com os fatos finais... impressionada e satisfeita. Muito bom!
- Mas quando a imaginação induz alguém a formar julgamentos errôneos sobre a conduta dos outros, quando leva a tomar decisões baseadas apenas em desprezíveis aparências, a felicidade de uma pessoa pode de certa maneira ficar à mercê do destino.
Nunca li nada da autora
ResponderExcluirMas já assisti orgulho e preconceito e gostei bastante
Quero muito conhecer suas obras
Beijos
@pocketlibro
http://pocketlibro.blogspot.com
Nunca li nadinha da Jane Austen apesar de ter um livro dela aqui!
ResponderExcluirEstou super ansiosa...
Adorei tua resenha =]
Beijos,
#Resenha falada.
Preciso ler os livros da Jane Austen, já assisti ao filme Orgulho e Preconceito e Razão e sensibilidade, e amei ambos!
ResponderExcluirA resenha ficou ótima ;D
Bj;*
Naty.
que estranho, eu tava lendo esse livro, mas passei estilhaça-me e firelight na frente haha :D
ResponderExcluirTenho um grande interesse pelos livros da Jane Austen, são vários comentários positivos!
ResponderExcluirÓtima resenha Fran!
Beijos ;*
Natalia. http://musicaselivros.blogspot.com.br/
:m Gosto muito desse livro. Eu já fui um pouco parecida com a Mariane, mas depois de sofrer um bocado aprendi a ser mais Elinor, de fato é uma das personagens de Austen com quem mais me identifico. Apesar disso esse livro não está entre meus favoritos dela, Orgulho e Preconceito, Emma e Persuasão são muito melhores (na minha opinião)
ResponderExcluirBeijos
Sou apaixonada por Jane Austen!
ResponderExcluirMesmo nunca tendo lido um livro!
Sou apaixonada pelo que me dizem... pelo que já assistir e pela história dela.
Razão e Sensibilidade está na minha lista de desejos... falta tempo para ler.
=*
milalices.blogspot.com