Após assistir o caso de amor da Maria Angélica (Vamor Ler) com o audiolivro, me senti instigada a experimentar esse tipo de leitura. Se mesmo com tanta resistência eu consegui me render aos e-books (kindle é amô, é vida, é tudo de bom!), por que não dar uma chance ao audiolivro, também?

Ilustração. Fonte: Google.

Sua grande peculiaridade, como todos devem imaginar, é a característica que o melhor define: a oralidade. De cara, isso já me bateu uma aflição, pois normalmente sou uma pessoa muito agitada... com certas atividades acabo me dispersando muito rápido. Porém, resolvi encarar essa.

Primeiro, obviamente, eu precisei buscar um serviço fornecedor de audiolivros no estilo da netflix e do kindle unlimited, compreendem? Achei mais viável do que comprar, especialmente porque o comércio de audiolivros aqui no Brasil não é muito difundido. E foi pesquisando que eu conheci o Ubook.

Sei que existem outras empresas que fornecem um serviço semelhante. Aliás, gostaria de dizer que eu não estou sendo paga para falar do Ubook por aqui. Mas é importante tomá-lo como referência para discorrer as impressões que tive após a experiência com audiolivros durante um mês inteiro.

Para saber como a empresa funciona, seus termos de uso, planos e quais livros eles têm disponíveis, basta acessar o site e conferir. www.ubook.com
O Ubook não possui um catálogo extremamente amplo, mas existem muitas obras legais e conhecidas, todas divididas de forma bem organizada por categoria. Vale ressaltar ainda que o Ubook também funciona por meio de um aplicativo disponível para iPhone, iPad e Andriod.

Como era previsto, a sensação foi bem particular. Confesso que minhas primeiras 'leituras' foram com livros curtos e aparentemente de fácil compressão (inclusive, essa é a minha grande dica para você que não está acostumado com leituras oralizadas). Ainda assim, por vezes me pegava um pouco dispersa, mas não porquê a história não estava interessante, mas sim pelo fato de que tudo a minha volta me tirava a atenção.

A vantagem do audiolivro é que você pode ouvi-lo a todo momento. Seja no ônibus, dirigindo, enquanto lava a louça, enquanto se exercita... enfim, essa é uma forma eficaz de conseguir realizar mais leituras. No entanto, se você for um iniciante como eu, talvez algumas dessas atividades não contribuam para uma leitura produtiva. A menos que você seja uma pessoa bastante concentrada.

Foi só na terceira e última leitura finalizada até então (Um Estudo em Vermelho, do Arthur Conan Doyle) que eu notei um cuidado espontâneo em prestar mais atenção. Talvez tenha sido pelo tema do livro, sim. Ou porque aos poucos conseguir criar um certo hábito. Mas, além disso, percebi que duas importantes coisas contribuem muito para que a leitura seja eficaz. A primeira é por onde você ouve o audiobook, e a segunda é pessoa que está narrando aquela história.

Ou seja, existem fatores contra e a favor. Contudo, muito dependerá de você e da sua vontade e/ou curiosidade em experimentar esse estilo de leitura. Eu não os amo como a Maria Angélica, mas creio que isso é questão de tempo. Principalmente porque eu gostei bastante da experiência, e por isso pretendo continuar ouvindo audiolivros sempre que possível. A ideia me remete às radionovelas do século XX, e isso só atesta que grandes projetos não morrem... eles evoluem!

Fica a recomendação! A ideia é muito válida, podem apostar.
Até mais!

3 Comentários

  1. Gosto muito quando você vem relatar novas experiências, Fran. Assim como você tenho certa resistência em testar o audiolivro por conta da dificuldade de concentração. Talvez seja mesmo uma questão de treino, mas confesso também que prefiro ler mesmo pela questão de melhorar a escrita. Não digo que nunca experimentarei, mas não é uma prioridade. Enfim, ótimo post.

    Beijos!

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  2. Olha que interessante! Já vi muitos audiobooks (lembro até daquela famosa Bíblia narrada por Cid Moreira - estou ficando velha), mas tenho um problema de concentração absurdo! Não consigo prestar atenção em leituras feitas por outras pessoas se eu não estiver acompanhando palavra por palavra no papel! Sou muito mais visual do que auditiva, isso é verdade e também é vergonhoso! Se tive o privilégio de ter todas as capacidades sensoriais perfeitas, por que não utilizá-las e aperfeiçoá-las?

    Esses dias vi por acaso um video de uma dessas blogueiras famosas (que não conhecia, é claro) e sobre Justin Bieber ela disse: "a gente tem tanto preconceito bobo" e ela tem razão! Aprendemos que não é para gostar disso ou daquilo e confesso que tenho preconceito com audiobooks e os via apenas como ferramenta para deficientes visuais. Quanta besteira né? Vou tentar escutar um (de preferência de um livro que já tenha lido) e contarei se deu certo!

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  3. Nossa que interessante não conhecia esse Ubook, vou procurar mais informações. Com certeza vale tentar.
    Acho que seria muito válido também ouvir audiobooks em outras línguas, assim treinamos nosso vocabulário e audição.
    Enfim sucesso nessa nova empreitada. Beijos

    Leituras, vida e paixões!!!

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