Olá, queridos!  \Õ/

Trago hoje a vocês uma novidade super bacana na qual os planos de colocá-lo em prática já estavam sendo traçados desde o fim do ano passado. Isso mesmo, o Universo agora conta com uma nova coluna, e esta será ofertada uma vez por mês. A idéia surgiu graça a enorme demanda de livros que andam ganhando vida nas telonas dos cinemas, então, por que não argumentar sobre uma adaptação contrária? Calma, gente, vou explica a vocês como funcionará...


O Adaptações Literárias 
consiste em apresentar, discutir e argumentar sobre filmes que deveriam ganhar vida nas páginas físicas dos livros. Coluna ofertada uma vez por mês pela Fran.


Assim como existem inúmeros títulos vivos no Universo Cinematográfico graças às obras literárias, não podemos negar que há produções de um potencial plausível oferecido todos os anos aos cinéfilos de plantão. E se, por acaso, algumas dessas tramas (as mais dignas, pelo menos) ganhassem vida nas páginas físicas dos livros? O Adaptações Literárias apresentará isso... todo mês teremos aqui um filme, sua respectiva sinopse e breves comentários que nos levam a crer sobre sua excelência. E você, leitor, não pode ficar de fora dessa! Argumente também e opine sobre quais filmes você gostaria de ver ser explorado por aqui... será uma mescla maravilhosa, eu garanto!

Bem, sem mais delongas, o primeiro filme a ser comentado será O Livro de Eli, uma produção de 2010 dirigida pelos irmãos Albert Hughes e Allen Hughes, tendo como roteirista Gary Whitta.

Em um futuro distópico, um andarilho luta para proteger um livro que tem os segredos para salvar a humanidade. A idéia apresentada é que, não importa o que aconteça, Eli deve levar este livro a alguém realmente confiável, e uma voz parece guiá-lo. É importante lembrar também que na produção 30 anos se passaram após a última guerra, e que muitos ali não possuem educação necessária, e vivem em péssimas condições, sem terem muitas vezes o que beber e o que comer. Em outras palavras, o mundo encontra-se devastado e completamente destruído. Estamos lidando com um filme que, sem ter a preocupação de explicar o que de fato aconteceu no passado, nos apresenta o futuro pós-apocalíptico, onde as pessoas (pelo menos aqueles que restaram) brigam por coisas tão simples que nem se quer damos o devido valor, como a água, por exemplo.

O filme é dotado de ação, e temos muitas peças espalhadas em um tabuleiro enorme, onde as coisas só parecem fazer sentido ao longo da trama. O livro que Eli carrega também é motivo de briga e discórdia, e as coisas se tornam tão imprevisíveis que deixa qualquer um sem fôlego. Os personagens, por sua vez, são bem densos. Muitos deles apenas incrementam a história, mas além de Eli temos a participação essencial de Carnegie e Solara. O vilão, digamos assim, se torna cego graças à ambição de obter a obra que Eli carrega consigo, e Solara ajuda o nosso protagonista a seguir com sua missão, dando continuidade ao seu legado. As dúvidas se tornam muitas, assim como a perplexidade por trás das cenas fortes e do cenário hostil. Assim, o final torna-se épico, e totalmente inesperado.

O longa é prolixo, trata sobre a humanidade e sobre os valores que a vida nos oferta, e possui consigo pitadas de crenças, fé e nos faz pensar no que realmente acreditamos. Creio que gostar ou não desse filme vai muito a depender do telespectador e da visão que ele possui sobre o tema tratado.

Entre altos e baixos, a produção ganhou um número excelente de adoradores que o veneram, assim como também não agradou parte dos telespectadores. É ambíguo. Contudo, mesmo assim, acredito que o enredo de O Livro de Eli se tornaria interessante se ofertada em um livro. Apesar de a história girar em torno de algo tão simples e de tão fácil acesso, ainda é pouco valorizada na atualidade, e trás consigo mensagens tão sublimes que, de verdade, não consigo ver a produção como algo insano, apesar das suas falhas. É imprevisível, instigante, emociona, faz meditar e é carregado de reflexões. E uma junção como esta cairia bem em uma obra literária, não acham? Criativo e diferente, sem dúvida.

No mais, despeço-me frisando que o meu propósito não é resenhar um filme de forma crítica a apresentá-lo a vocês, assim como também não tenho a finalidade de descrever o filme por completo oferecendo spoilers indevidos. Meu objetivo aqui é mostrar criações que possuem potencial para tornarem-se livros, mesmo que apenas nos nossos desejos pessoais. Espero não ter soado confusa, assim como espero que vocês tenham gostado da nova coluna. Opinem e dividam comigo a concepção de vocês acerca do assunto, ok? Vou adorar saber.

Até mais!  :*


Confira também o site oficial do filme, e/ou  trailer do mesmo.

4 Comentários

  1. seria ótimo pois esse filme é fantastico


    mas a trilha sonora tbm é obra prima...

    ResponderExcluir
  2. Li poucos livros feitos a partir de filmes, e não gostei. Geralmente seguia muuuuuuuuito ao pé da letra o que o filme era, sem aquele "tchan" a mais que ocorre quando a situação é reversa (filme adaptado de livro). Acho que somente um autor bastante habilidoso para transformar o ritmo (geralmente rápido) de um filme no detalhamento que um livro bom exige.
    Me falaram bem desse filme já, vou procurar para assistir. Muiro boa a ideia da coluna, parabens :)
    Beijo!

    ResponderExcluir
  3. Ô Eli!
    Esse deve se tornar um livro sem dúvidas :D
    Ótima coluna Fran.
    Olha indiquei seu blog para um meme.

    Beijos :*
    Natalia, http://www.musicaselivros.blogspot.com/

    ResponderExcluir
  4. Nossa que bacana, adorei a ideia da coluna :) Já ouvi falar nesse filme, porém nunca tive curiosidade em assisti-lo. No entanto você conseguiu me deixar interessada, sem dúvida irei assistir.

    Beijos&beijos
    Book is life

    ResponderExcluir

Boas sugestões e opiniões construtivas são sempre bem-vindas. Obrigada por sua visita!