Olá, pessoal!
Vamos à resenha dessa semana? Desta vez ela será de um livro cedido pela Arqueiro como cortesia para mais comentários aqui no blog. Portanto, vejam abaixo minhas conclusões finais, e fiquem a vontade para opinarem sobre. ;)
Título: A Linguagem das Flores
Autor: Vanessa Diffenbaugh
Edição: 1
Editora: Arqueiro
Páginas: 304
ISBN: 9788580410174
Nota: 4 de 5
Edição: 1
Editora: Arqueiro
Páginas: 304
ISBN: 9788580410174
Nota: 4 de 5
– Significa que só existe uma definição, um único significado para cada flor. Como o alecrim, que significa...
– Recordação – falei. – Segundo Shakespeare, seja lá quem ele for.
– Recordação – falei. – Segundo Shakespeare, seja lá quem ele for.
Pág. 65
Comovente, inspirador e reflexivo. Assim é A Linguagem das Flores, livro de estréia de Vanessa Diffenbaugh.

Assim, Vanessa Diffenbaugh acaba por cria uma heroína intensa e inesquecível. Tratando com cuidado e sensatez questões como o arrependimento, o perdão e a capacidade de amar, A Linguagem das Flores se mostra, antes de qualquer coisa, uma história de devoção que trata lindamente o perdão e o amor. Além disso, torna-se perceptível o amadurecimento que muitos personagens tiveram em meio à trama, mostrando que nós também somos capazes de crescer e desenvolver nossos modos e nossa forma agir. São através dos nossos erros e anseios que nos tornamos pessoas melhores, e o fato de Victoria não ter esquecido o seu passado, por mais doloroso que tenha sido, isso deu a ela maturidade suficiente para enfrentar os novos desafios que a vida lhe deu, e essa é uma das lições mais bonitas que o enredo proporciona.
O livro foi escrito e dividido em quatro partes, onde estes foram intitulados de Cardo, Um Coração Inexperiente, Musgo e Recomeços, respectivamente, resultando em um total de 59 capítulos. Todos são muito leves e intensos, e a leitura flui muito serenamente. Embora os títulos das divisões da obra não signifiquem muita coisa de antemão, garanto que eles possuem um sentido próprio e original, e isso você descobrirá com a realização da leitura. O desenrolar da trama acontece através de uma mescla do presente com o passado, alternando entre os capítulos. Parece confuso, mas a autora soube bem como fazer ambos os direcionamentos, e o que era para ser equivocado, acabou tornando-se instigante, estimulando e muito a leitura.
Outro fator interessantíssimo da obra, e na qual eu não posso deixar de citar, é que após o término da leitura, a autora disponibiliza um dicionário completo com o significado de todas as flores organizadas em ordem alfabética. É mágico, e torna-se impossível não se apaixonar pelo encanto delas. No mais, quero acrescentar que o enredo te conquista, te prende, e além de te fazer refletir, proporciona diversos momentos de aprendizado acerca da vida e da relação que temos com o próximo.
Fiquei extremamente surpresa e encantada pela qualidade que a história de A Linguagem das Flores possui. É denso, tocante, complexo, mas ao mesmo tempo gentil, delicado e sensível. Uma obra de cunho compassivo e humano, na qual todos deveriam apreciar! Indicado, e aprovado.
– Estou falando da linguagem das flores – disse Elizabeth. – Ela surgiu na era vitoriana, quando as pessoas ainda se comunicavam por meio das flores. Ao receber um bique de um rapaz, as moças corriam para casa a fim de tentar decifrar sua mensagem secreta. Rosas vermelhas significam amor; as amarelas, infidelidade. Então os homens precisavam escolher as flores com cuidado.
Pág. 33
Ainda não tive oportunidade de ler este livro
ResponderExcluirMas essa estoria parece ser realmente linda
E muito marcante o fato dela não ter familia
Beijos
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