O Dia Internacional da Mulher originou-se nos primeiros anos do século XX, em um contexto de lutas femininas por melhores condições de vida e trabalho, bem como pelo direito de voto. Para celebrar esse dia, atestando a ideia de que devemos lutar por nossos ideais e sonhos, resolvi compartilhar com vocês três livros diferentes de mulheres determinadas que eu estou louca para ler.

Vamos ver?
Livre traz a jornada de uma mulher em busca do recomeço. Essa mulher é Cheryl Strayed, a própria autora, que, aos 22 anos, achou que tivesse perdido tudo. Após a morte da mãe, a família se distanciou e seu casamento desmoronou. Quatro anos depois, sem nada a perder, tomou a decisão mais impulsiva da vida: fazer uma trilha que atravessa a costa oeste dos Estados Unidos sem qualquer companhia. Cheryl não tinha experiência em caminhadas de longa distância e a trilha era bem mais que uma linha num mapa. Em sua caminhada solitária, ela se deparou com ursos, cascavéis e pumas ferozes e sofreu todo tipo de privação. O que eu espero dessa leitura é absorver o processo de transformação pessoal vivido por Cheryl através dessa experiência, e de que forma isso a fortaleceu.

Não é a primeira vez que Eu Sou Malala, da própria Malala Yousafzai, aparece por aqui. A história da garota que se tornou conhecia no mundo todo por defender o direito à educação feminina tem me atraído há muito tempo. Pelo que eu sei o livro mostra a recuperação de Malala após ser atingida por uma um tiro à queima-roupa dentro do ônibus no qual voltava da escola. Tudo isso porque ela resolveu não se calar numa sociedade que valoriza apenas filhos homens. A obra também acompanha a infância da garota no Paquistão, os primeiros anos de vida escolar, as asperezas da vida numa região marcada pela desigualdade social, as belezas do deserto e as trevas da vida sob o Talibã.

Grito de Guerra da Mãe-Tigre, escrito por Amy Chua, fala sobre sua decisão de criar as filhas, Sophia e Lulu, à moda chinesa. Trata-se de uma mãe radical que se opõe de maneira drástica à indulgência dos países ocidentais, expondo o choque das visões de mundo oriental e ocidental no que diz respeito à criação dos filhos. Vi que o livro recebeu muitas críticas positivas, pela intensidade da história, e negativas, justamente por isso, por discordarem com as ações da autora. Quanto a mim, quero tirar minhas próprias conclusões sobre as expectativas de Amy em relação às duas filhas, e os riscos que ela enfrentou para isso.

Me conta aí se vocês leram algum desses livros, o que acharam. Ou se existem histórias de mulheres fortes que vocês desejam conferir. Vou adorar receber recomendações do tipo. E, ah! Um feliz dia da mulher para todas as guerreiras do mundo, cada uma a seu modo.

Um abraço!

3 Comentários

  1. Infelizmente não li nenhum deles, mas dos três apenas Grito de Guerra da Mãe Tigre não estava na minha lista, na verdade nem o conhecia. De não ficção indico Infiel e Olga que foram muito marcantes para mim. Uma ficção que eu amo, e tem uma personagem muito forte é Ensaio Sobre a Cegueira, do Saramago.

    Adorei a proposta de trazer essas leitura para esse mês.
    Parabéns pelo blog.

    Bjs

    Bibbi

    bibbibokkens.blogspot.com

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  2. Oi
    desses ai o único que conhecia era Eu Sou Malala, mas os outros também parece ser bem interessante.

    momentocrivelli.blogspot.com.br

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  3. Adoro essas suas listas, Fran! Não li nenhum desses, e só conhecia os dois primeiros. Na verdade comprei o da Malala recentemente e pretendo ler logo, acho essa menina muito inspiradora. Não conhecia O Grito de Guerra da Mãe Tigre mas achei interessante. Semana passada li Codinome Verity que considerei um livro incrível sobre a força das mulheres. Ótimo post.

    Beijos!
    http://constantesevariaveis.blogspot.com.br/

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