Vamos a mais um diário de leitura, repleto (ou quase) de coisas diferentes...

Um e-book (de "O Cemitério") e três leituras físicas em outubro.  :)

  1. A pedido do meu namorado (mentira, ele praticamente me obrigou... ahahaha!), o mês começou com a leitura de Resident Evil: A Conspiração da Umbrella, de S. D. Perry. O livro é um prato cheio para quem curte a franquia e/ou gosta da temática 'zumbi'. Na trama, a cidade de Raccoon está sendo tomada por ataques de criaturas violentas, onde as vítimas parecem ter sido parcialmente devoradas. No epicentro dessas mortes está a sombria mansão que pertence à misteriosa Corporação Umbrella, que durante anos tem conduzido pesquisas genéticas de alto custo e sem supervisão. O resto você já pode imaginar... é uma obra excelente para quem quer entender como tudo começou. 
  2. Em seguida eu li o incrível Mulheres, da ilustradora Carol Rossetti. É um livro destinado a quebra de tabus em relação às mulheres do mundo todo, e a integração de outros temas aos debates sobre a luta contra o machismo. Para a própria autora, "existem mulheres negras, brancas, morenas, latinas, asiáticas, indianas, indígenas. Existem engenheiras, donas de casa, prostitutas, senadoras, artistas, executivas, atrizes. Há mulheres cegas, surdas, mudas. Mulheres bipolares, deprimidas, ansiosas. Existem heterossexuais, lésbicas, bissexuais, arromânticas, pansexuais, assexuais. Mulheres cristãs, ateias, budistas, islâmicas. Cada uma tem sua própria história, mas todas merecem ser respeitadas igualmente". Já tem vídeo sobre o livro por aqui.
  3. O Leitor do Trem das 6h27, de Jean-Paul Didierlaurent, foi o próximo livro do mês. Nele temos um  amante das palavras que trabalha como operário em uma usina que destrói livros. Todos os dias ele salva algumas páginas dos dentes de metal da máquina que opera e, a cada trajeto até o trabalho, lê no trem das 6h27 os trechos que escaparam do triturador no dia anterior. Um dia, meio que sem querer, ele encontra textos de um misterioso desconhecido que vão fazê-lo buscar cores diferentes para seu mundo e escrever uma nova história para sua vida. Com este me surpreendi bastante pela sensibilidade com que o tema sobre o poder dos livros e da literatura foi tratado. É tão sensível que chega a ser poético. Porém, tenho algumas poucas ressalvas que estará na resenha a ser publicada em breve.
  4. Depois foi a vez do perturbador O Cemitério, de Stephen King (minha escolha para o mês do horror!). Aliás, este o primeiro livro do autor que leio de fato. Na trama, tudo se encaixava perfeitamente na vida de Louis Creed e de sua família... até o terror começar a mostrar suas garras. Primeiro, o aparecimento do jovem Pascow após sua morte. Depois, a volta de Churchill, o gato de sua filha Eillen, do mundo dos mortos. Ambas as situações estão ligadas a uma antiga lenda que envolve um cemitério de bichos. Louis está assustado e não sabe que o pior ainda está para acontecer. Enfim, a história é gigantesca e mexe muito com o psicológico do leitor, especialmente sobre a morte e o medo da perda. É incrível, mesmo que assustador, e vale muito a pena.
  5. E para fechar o mês com chave de ouro, li Medo, quinto livro da série Gone (Michael Grant). O livro traz situações de um ano após todos os adultos simplesmente desapareceram, quando as ameaças são ainda mais aterrorizantes do que as mentiras, a praga e a fome que assolaram as crianças de Praia Perdida nesse meio tempo. Agora é a vez da Escuridão dominar todo o LGAR, fazendo com que enxergar torna-se impossível, assim como plantar e colher alimentos. Com isso, o pânico e a ameaça da fome levam os moradores à beira da loucura (aliás, fora da cúpula também). É um livro espetacular, que deixa os fãs da séries simplesmente loucos pelo próximo - e último - livro.

Bem, foi isso aí. E você, o que leu em outubro?
Beijos,


Hoje eu vim falar de um livro super bacana, fofo, polêmico e dinâmico (uau, quantas qualidades!). Justamente por isso achei que um vídeo seria mais interativo e interessante... espero que gostem. E relevem qualquer coisa pois essa é a minha primeira vídeo-resenha e, SIM, eu fiquei muito nervosa na gravação. Haha!



Algumas informações sobre o livro:

Título: Mulheres*
Autor: Carol Rossetti
Edição: 1
Editora: Sextante
Páginas: 160
ISBN: 9788543102276
Nota: 5 de 5


*Cortesia cedida pela Editora Sextante.


Até mais! Beijos,


Título: O Conde Enfeitiçado (Os Bridgertons - Vol. 6)*
Autor: Julia Quinn
Edição: 1
Editora: Arqueiro
Páginas: 304
ISBN: 8580414407
Nota: 4 de 5

SINOPSE: Toda vida tem um divisor de águas, um momento súbito, empolgante e extraordinário que muda a pessoa para sempre. Para Michael Stirling, esse instante ocorreu na primeira vez em que pôs os olhos em Francesca Bridgerton. Só que infelizmente ele só conheceu a mulher de seus sonhos no jantar de ensaio do casamento dela. Em 36 horas, Francesca se tornaria esposa do primo dele.
Mas isso foi no passado. Quatro anos depois, Francesca está livre, embora só pense em Michael como amigo e confidente. E ele não ousa falar com ela sobre seus sentimentos – a culpa por amar a viúva de John, praticamente um irmão para ele, não permite.
Em um encontro inesperado, porém, Francesca começa a ver Michael de outro modo. Quando ela cai nos braços dele, a paixão e o desejo provam ser mais fortes do que a culpa. Agora o ex-devasso precisa convencê-la de que nenhum homem além dele a fará mais feliz.

Comentários:

O Conde Enfeitiçado, sexto livro da série 'Os Bridgertons', vem como prova de que um romance de época pode ser sério e peculiar (e porquê não imprevisível) tanto quanto qualquer outro gênero. Esse é mais um trabalho cheios de delicadesas que faz de Julia Quinn uma das mais queridinhas no segmento. E não é para menos.

Diferente das histórias anteriores, a Bridgerton protagonista, que neste caso é a Francesca, já está casada (há dois anos) e vive um romance feliz com o Conde de Kilmartin, cujo nome é John. Mas, após uma fatalidade, ele chega a óbito, deixando Francesca, além de viúva, grávida.

Vivendo tempos difíceis, Francesca passa a ter que lidar não apenas com a morte do marido, mas também com a perda do bebê, já que devido algumas complicações sua gestação acaba não durando muito. Agora todo apoio é fundamental, tanto por parte de sua família quanto, e especialmente, por parte da família Kilmartin.

Em paralelo temos Michael, um homem sem títulos que está ligado a Francesca por ser primo de John. Mas não é só isso. Além de ter se tornado o novo Conde de Kilmarton, ele sempre fora apaixonado pela moça, desde a primeira vez que a viu.

Em nome do respeito que sente por ela e por seu primo, Michael sempre fora capaz de calar seus sentimentos. Agora, porém, com a morte de John e com a decisão de Francesca em recomeçar a favor do desejo de se tornar mãe, as coisas podem acabar tomando um novo percurso. Resta saber como.

A história ganha um salto de quatro anos desde a morte de John, fato que acontece logo no início do livro. O que ocorre nesse meio tempo é relatado nas entrelinhas através de bilhetes apresentados no início de cada capítulo (típico de Julia Quinn). A linguagem e a escrita permanecem com a mesma qualidade, mas, diferente das anteriores, essa história tem um tom mais sério e dramático.

O que mais me agradou na trama foi acompanhar um amor em fase de crescimento a partir de uma amizade. E, mais que isso, a partir de situações inusitadas que só a vida é capaz de nos impor. Justamente por isso a história é tão carregada e triste.

Imagine a culpa que Michael carrega por ser apaixonado pela esposa do primo. Ou imagine Francesca fazendo o impossível para não se deixar levar por um novo sentimento, traindo assim a memória de seu marido (mesmo que seu maior desejo seja ser mãe). Para ambas as partes, trata-se de uma moral que era colocada em prova com bastante rigorosidade no século XIX.

A história tem lá suas reviravoltas, momentos leves e até divertidos, mas, no geral, evidencia o sofrimento provido pela perda, pelo amor não correspondido, pela mudança de títulos, segundas chances, e muito mais! Gostei muito por isso, pela evolução dos personagens (muito bem construídos, por sinal) e por encontrar um conteúdo que não se assemelha aos enredos anteriores.

Para quem já acompanha a série na sequência, como eu, poderá sentir falta da leveza imposta pela presença dos demais Bridgertons, que aparecem com menos frequência desta vez (apesar de sempre haver menções). Senti muita falta deles, especialmente nos fatos que norteiam o final do livro. Uma pena.

De qualquer modo, super recomendo para os amantes do gênero. Trama ousada e, principalmente, comovente. Você irá se surpreender tanto quando eu, aposto.


Confira minhas impressões sobre os livros anteriores:
O Duque e Eu (Livro I)
O Visconde Que Me Amava (Livro II)
Um Perfeito Cavalheiro (Livro III)

Os Segredos de Colin Bridgerton (Livro IV)

Para Sir. Phillip, com amor (Livro V)



*Cortesia cedida pela Editora Arqueiro.



Título: Em Queda Livre (Segredos Diplomáticos - Vol. I)*
Autor: Ally Carter
Edição: 1
Editora: Guarda-Chuva
Páginas: 352
ISBN: 9788599537404
Nota: 4 de 5


SINOPSE: Aos dezesseis anos, Grace Blakely vê sua vida virar de cabeça para baixo ao se mudar para a capital do país fictício de Adria, onde seu avô materno, que também é embaixador americano, mora. Incapaz de aceitar as circunstâncias misteriosas que cercaram a morte de sua mãe três anos antes, ela tentará descobrir os segredos do seu passado e encontrar respostas para as dúvidas que a assombram.
Contando somente com a ajuda de seus novos amigos, filhos dos embaixadores das outras nações, ela se lança na busca por um assassino que ninguém mais acredita ser real, ao mesmo tempo em que se esforça para seguir os rígidos protocolos que regem a vida diplomática. Não será fácil para Grace se adaptar a esse novo mundo, especialmente quando ela começa a se apaixonar pelo único garoto proibido para ela: o melhor amigo de seu irmão mais velho.
Grace fará de tudo para ser a boa menina que todos esperam, mas os problemas parecem sempre encontrá-la, e qualquer deslize cometido na Ala das Embaixadas poderá deflagrar uma crise internacional, colocando sua vida e o destino das nações mais poderosas do mundo em risco.

Comentários:

Ally Carter, após os sucessos Ladrões de Elite e Garotas Gallagher, volta ao mercado editorial brasileiro com o YA "Em Queda Livre". Este é o primeiro livro da série 'Segredos Diplomáticos', lançado este ano pela Editora Guarda-Chuva, e foi também meu primeiro contato com a autora. E que sur-pre-sa!

Na trama, a jovem Grace está fragilizada emocionalmente graças a morte de sua mãe, na qual ela acredita ter sido assassinada. Ela tem certeza que o responsável é um homem misterioso dono de uma cicatriz no rosto, mas ninguém parece acreditar nela, especialmente quando todas as provas indicam que a morte foi acidental (através de um incêndio).

Por isso a família de Grace a encara como vítima de um transtorno emocional, levando-a à viver sob forte medicação e consultas psiquiátricas. Agora, três anos após o ocorrido - e depois de viver um longo período no hospital -, ela terá que voltar a Adria para viver com o seu avó, que é embaixador dos Estados Unidos da América. 

Lá, Grace não consegue viver longe de confusões, e se mostra determinada a provar que todos estão errados; que sua mãe foi, sim, assassinada. Aliás, é o que ela precisa para atestar sua sanidade, mesmo que isso provoque uma crise política na embaixada (cujas regra principal é a de não invadir outro 'país' sem ser chamado). E é assim que damos início a uma história carregada de aspectos interessantes.

O primeiro deles é a própria Grace. Sua personalidade triste (e ao mesmo tempo problemática) é apresentada de forma crua, verossímil e sem exageros (mesmo ela sendo a própria narradora). Isso resultou numa uma trama que trabalha mais o lado psicológico da personagem do que os mistérios em si, que só se evidenciam mais ao final do livro.

E por falar em final, o desfecho é surpreendente! E o mais bacana é que a autora conseguiu chegar neste ponto de forma sólida e natural, sem forçar a barra (o livro inteiro é assim, inclusive). E há surpresas que nos deixam ansiosos pela continuação, além da vontade de entender os reais eventos que ocorreram na noite da morte da mãe da Grace. Coisa que, aliás, é o que mais prende a atenção durante toda a trama.

A história (pelo menos até o fim do primeiro livro) não trás um romance propriamente dito (coisa que não me fez falta alguma), mas já nos dá indícios de que futuramente podem haver dois rapazes, Alexei e Noah, disputando o coração de Grace (até o momento eles são apenas amigos, que se mostram dispostos a ajudá-la a descobrir a verdade). 

Essa observação me fez pensar que esses personagens, assim como outros, não foram muito bem explorados/trabalhados neste livro. E isso me fez falta. Mas talvez isso tenha acontecido porque a obra é narrada em primeira pessoa, fato que nos limita a outras percepções e ideias. Ainda assim, vale a pena pelo modo como foi escrito... em termos de revisão, o livro está impecável.

No mais, aguardo pela continuação na esperança de uma surpresa ainda maior (e por explicações plausíveis que justifiquem os fatos finais). Confesso que não esperava muito, mas realmente me surpreendi. Agora estou crente que Ally Carter não irá decepcionar.

Recomendo o livro para os amantes do gênero YA, e para quem curte um bom suspense. Mas atenção, porque diferente de tantos outros, este é mais leve e requer paciência. Mesmo com um turbilhão de emoções... vai por mim.


*Cortesia cedida pela Editora Guarda-Chuva.


O dia das crianças está chegando, e muitos de vocês provavelmente já devem ter providenciado os presentes dos filhos, irmãos, sobrinhos, primos, netos (quem sabe!?)... enfim. E quem ainda não providenciou, deve estar na correria para isso. Bem, opção é o que não falta...

Falando por mim, se tem uma coisa que está sempre em minha lista de compras para presentes, e que além de barato é educativo, é livro (nem preciso dizer, não é mesmo?). Aliás, livro é algo que a gente não deveria cogitar comprar somente em datas comemorativas. Livro é para circular em todos os momentos da vida, especialmente na infância.

Por isso, pesquisando livros infantis para presentes, acabei me deparando com opções que abrangem também os adultos. A oportunidade de compartilhar uma história e se sentir tão instigado quanto uma criança ao menos é interessante para mim. Além de representar incentivo para os pequenos que estão iniciando essa deliciosa aventura pelo mundo da leitura.

Pensando nisso, decidi compartilhar o que encontrei em minhas pesquisas para saber a sua opinião. Se é atrativo; se você já leu e, se sim, o que achou da história; se compraria para si ou para uma criança. Enfim, estou super interessada para saber o que você pensa, e para saber outras recomendações também. Mas antes, confira a lista!


1. As Loucas Aventuras do Barão Munchausen, de Rudolf Erich Raspe
É possível virar um lobo do avesso? Ou fugir da barriga de uma baleia? Ninguém sabe bem quem teria inventado tantas mentiras. Talvez o Barão de Munchausen, o maior mentiroso de todos os tempo. Prepare-se para as doze aventuras deste livro, que são uma garantia de boa e divertida leitura.

2. Contos de Grimm para todas as idades, de Philip Pullman
Afirmando que conservar uma única versão dessas histórias é como prender um pássaro numa gaiola, o autor toma a liberdade de acrescentar e inventar detalhes que tornem a narrativa mais fluida e divertida. Ao final de cada uma delas, um breve comentário sobre personagens, curiosidades, versões semelhantes e finais alternativos traz ainda mais riqueza para essas clássicas histórias.

3. Marcelo, Marmelo, Martelo e Outras Histórias, de Ruth Rocha
Os personagens dos três contos deste livro são crianças que vivem no espaço urbano. Elas resolvem seus impasses com muita esperteza e vivacidade - Marcelo cria palavras novas; Teresinha e Gabriela acabam se identificando, apesar das diferenças; Caloca compreende a importância da amizade.


4. Bisa Bia, Bisa Bel, de Ana Maria Machado
"Quando escrevi 'Bisa Bia, Bisa Bel' só estava com muita saudade de minhas avós. Vontade de falar sobre elas com meus dois filhos. Não imaginava que poucos depois ia ter uma filha e essa linhagem feminina ainda ia ficar mais significativa para mim e que este livro fosse ganhar tantos prêmios e tocar tanto os leitores...." E esta é a história de uma menina e de sua avó e a descoberta de muitas coisas.

5. Joões e Marias, de José Roberto Torero e Marcus Aurelius Pimenta
Toda criança já sonhou com a famosa casa de doces e guloseimas do clássico conto infantil de João e Maria. Mas e se ela fosse feita de legumes? Ou de frutas? Ou, quem sabe, de picolés? Em Joões e Marias você encontrará muitos outros modos de contar essa história. Há versões para todos os gostos, e cada uma tem um sabor especial.

6. O Pequeno Príncipe, de Antoine de Saint-Exupéry
Esse dispensa apresentações, não é mesmo? É o tipo de livro que devolve a cada um o mistério da infância. De repente retornam os sonhos. Reaparece a lembrança de questionamentos, desvelam-se incoerências acomodadas, quase já imperceptíveis na pressa do dia-a-dia. Voltam ao coração escondidas recordações... o reencontro, o homem-menino.


Um excelente feriado a todos!
Beijos,


Setembro, como era esperado, foi um mês de poucas leituras. Especialmente porque passei metade do mês fora, e, quando voltei, demorei uma semana para por as coisas em ordem e voltar à rotina. Mas, ainda assim, a coisa fluiu e eu consegui ler pelo menos os livros de parceira que estavam a minha espera. Ou seja, ao final o saldo foi positivo.

Vamos ao que interessa?

Saldo de setembro. Só livros físicos.
  1. Abri o mês com um YA muito bacana, que me surpreendeu bastante. Me refiro a "Em Queda Livre", de Ally Carter. Na trama, a personagem principal, Grace Blakely, de 16 anos, vive sob a incapacidade de lidar com as misteriosas circunstâncias que cercam a morte de sua mãe (três anos antes da história propriamente dita). E tem mas! Dilemas psicológicos e de relacionamento, segredos, mentiras e muitas outras coisas norteiam esse livro. Achei o final bem cruel, por isso espero por ótimas justificativas no próximo volume (sim, estamos falando de uma série, intitulada de 'Segredos Diplomáticos'). Em breve tem resenha aqui no blog.
  2. Em seguida parti para o mais aguardado do mês. Estou falando de "O Conde Enfeitiçado", de Julia Quinn. No sexto livro da série 'Os Bridgertons', a personagem principal é a Francesca, que torna-se viúva logo no início da trama, após uma fatalidade. Mas seu sonho de ser mãe a faz seguir adiante, mesmo que isso vá contra à sua moral. Gostei do enredo principalmente por sua seriedade; por oferecer um perspectiva bem diferente dos livros anteriores; por trazer uma história de amor apaixonante e, ao mesmo tempo, angustiante. Eu adorei e já estou ansiosa pelo próximo (que, aliás, é o penúltimo. Estou sofrendo!!). Resenha em breve, com mais detalhes.
  3. "Objetos Cortantes", de Gillian Flynn, foi a minha próxima leitura. Nela, a jornalista Camille Preaker volta a sua cidade natal para apurar uma série de assassinatos entorpecentes. De certo modo, suas investigações a fazem relembrar sua infância e adolescência conturbadas, ao mesmo tempo em que, aos poucos, vai desvendando os segredos (macabros) de sua família. É de arrepiar! E tá comprovada a fixação de Flynn por personagens femininas um tanto complexas (aliás, assim como os livros). Definitivamente, mais uma narrativa tensa, cheia de reviravoltas, e assombrosa. Enfim, aguarde que em breve vai ter resenha.
  4. Por fim, li a adaptação para quadrinhos de François Rivière e Solidor, de "Assassinato no Expresso do Oriente" (1934) e "Morte no Nilo" (1937), duas das histórias policiais mais celebradas de Agatha Christie. Ambas as tramas, protagonizadas por Hercule Poirot (um dos maiores personagens da Rainha do Crime), são duas queridinhas! Felizmente eu já tinha tido a oportunidade de lê-las. A experiência, mesmo que nova (graças ao formato de gaphic novel), me permitiu relembrar dos fatos principais (sim, porque a adaptação não foi integral, mas suficiente para um bom saboreio). Eu adorei!

E vocês, leram o quê em setembro?
Beijos,