Título: Misery
Autor: Stephen King
Edição: 1
Editora: Suma de Letras
Páginas: 326
ISBN: 9788581052144
Nota: 4,5 de 5
SINOPSE: Paul Sheldon descobriu três coisas quase simultaneamente, uns dez dias após emergir da nuvem escura. A primeira foi que Annie Wilkes tinha bastante analgésico. A segunda, que ela era viciada em analgésicos. A terceira foi que Annie Wilkes era perigosamente louca. Paul Sheldon é um famoso escritor reconhecido pela série de best-sellers protagonizados por Misery Chastain. No dia em que termina de escrever um novo manuscrito, decide sair para comemorar, apesar da forte nevasca. Após derrapar e sofrer um grave acidente de carro, Paul é resgatado pela enfermeira aposentada Annie Wilkes, que surge em seu caminho.
A simpática senhora é também uma leitora voraz que se autointitula a fã número um do autor. No entanto, o desfecho do último livro com a personagem Misery desperta na enfermeira seu lado mais sádico e psicótico. Profundamente abalada, Annie o isola em um quarto e inicia uma série de torturas e ameaças, que só chegará ao fim quando ele reescrever a narrativa com o final que ela considera apropriado. Ferido e debilitado, Paul Sheldon terá que usar toda a criatividade para salvar a própria vida e, talvez, escapar deste pesadelo.
Comentários:
Misery, escrito pelo mestre Stephen King, foi a minha (brilhante) escolha para o mês do horror, conforme o desafio dos 12 livros para 2016. Após a leitura, pude concluir duas coisas: a primeira é que eu geralmente só leio King em outubro; e a segunda é que eu tenho que parar de ler King só em outubro. King merece ser lido sempre!
Na trama, Paul Sheldon é um famoso e aclamado escritor. Grande parte desse sucesso vem de Misery, sua série literária que se tornou um fenômeno de vendas no mundo todo. Vale ressaltar que Misery também é o nome da personagem principal do enredo, que acaba morta no último livro da série escrito pelo autor.
Um dia, após sair de uma bela farra com muita bebida, Paul enfrenta uma nevasca e acaba sofrendo um acidente de carro. Felizmente (ou não), ele é salvo por uma enfermeira chamada Annie Wilkes, que, coincidentemente, é sua fã número. Ela tem uma grande admiração por Misery e não se conforma com o fato dela ter morrido.
Com o inesperado resgate, Annie vê a oportunidade de aprisionar Paul e fazer com que ele escreva uma nova história sobre Misery exclusivamente para ela. Assim, Paul é levado para a casa de Annie com as duas pernas fraturas e muitas dores, e ainda assim precisa ter inspiração para escrever. Em troca ele será tratado (ok, mais ou menos tratado) e continuará vivo.
A trama se desenvolve em torno das torturas físicas e psicológicas que Paul é sujeito a passar para atender os caprichos de Annie, enquanto vamos acompanhando o desenvolvimento do seu novo livro. É fácil sentir certa pena dos dois, pois, se por um lado ele é levado ao inferno por estar ferido e sofrendo maus tratos, por outro, nota-se que ela possui uma mente conturbada e depressão.
Ambos os personagens são muito bem desenvolvidos e descritos, bem como suas emoções, sensações e pensamentos (muitas vezes de delírio). As cenas são muito reais (e fortes), a ponto de você imaginar tudo com grande facilidade. E a escrita, como sempre, maravilhosa e instigante. A leitura te envolve tanto, que te inquieta e te angustia. É difícil saber como tudo irá acabar.
Tinha em mente que Misery seria um livro bom, diante de tanto comentários positivos, mas definitivamente superou todas as minhas expectativas. Me fez pensar no porquê eu não leio Stephen King com frequência, se suas narrativas são tão boas. Tá certo que quase sempre me causam uma boa aflição, mas merecem muita atenção, sem dúvidas. Portanto, fica aqui a recomendação!
Indico Misery para quem gosta de muito suspense, de uma história sangrenta, para quem gosta de Stephen King, ou para quem ainda não conferiu nada do autor. Vale muito a pena!
Na trama, Paul Sheldon é um famoso e aclamado escritor. Grande parte desse sucesso vem de Misery, sua série literária que se tornou um fenômeno de vendas no mundo todo. Vale ressaltar que Misery também é o nome da personagem principal do enredo, que acaba morta no último livro da série escrito pelo autor.
Um dia, após sair de uma bela farra com muita bebida, Paul enfrenta uma nevasca e acaba sofrendo um acidente de carro. Felizmente (ou não), ele é salvo por uma enfermeira chamada Annie Wilkes, que, coincidentemente, é sua fã número. Ela tem uma grande admiração por Misery e não se conforma com o fato dela ter morrido.
Com o inesperado resgate, Annie vê a oportunidade de aprisionar Paul e fazer com que ele escreva uma nova história sobre Misery exclusivamente para ela. Assim, Paul é levado para a casa de Annie com as duas pernas fraturas e muitas dores, e ainda assim precisa ter inspiração para escrever. Em troca ele será tratado (ok, mais ou menos tratado) e continuará vivo.
A trama se desenvolve em torno das torturas físicas e psicológicas que Paul é sujeito a passar para atender os caprichos de Annie, enquanto vamos acompanhando o desenvolvimento do seu novo livro. É fácil sentir certa pena dos dois, pois, se por um lado ele é levado ao inferno por estar ferido e sofrendo maus tratos, por outro, nota-se que ela possui uma mente conturbada e depressão.
Ambos os personagens são muito bem desenvolvidos e descritos, bem como suas emoções, sensações e pensamentos (muitas vezes de delírio). As cenas são muito reais (e fortes), a ponto de você imaginar tudo com grande facilidade. E a escrita, como sempre, maravilhosa e instigante. A leitura te envolve tanto, que te inquieta e te angustia. É difícil saber como tudo irá acabar.
Tinha em mente que Misery seria um livro bom, diante de tanto comentários positivos, mas definitivamente superou todas as minhas expectativas. Me fez pensar no porquê eu não leio Stephen King com frequência, se suas narrativas são tão boas. Tá certo que quase sempre me causam uma boa aflição, mas merecem muita atenção, sem dúvidas. Portanto, fica aqui a recomendação!
Indico Misery para quem gosta de muito suspense, de uma história sangrenta, para quem gosta de Stephen King, ou para quem ainda não conferiu nada do autor. Vale muito a pena!
Super concordo que King deve ser lindo sempre, Fran. Também preciso lê-lo com mais frequência. E adivinha se seus comentários não me deixaram ainda mais curiosa por Misery? Ótima resenha.
ResponderExcluirBeijos!
Portal Andar de Cima