Estava pensando algo diferente para essa coluna tão querida. E quem é leitor sabe o quão renovador é um bom trecho, uma frase marcante ou um poema inspirador.
Como não costumo trazer fragmentos do tipo, por que não desta vez? Escolhi um poema muito especial que reflete muito bem o meu atual estado de espírito. Vamos lá...
Cortar o Tempo
''Quem teve a ideia de cortar o tempo em fatias,
a que se deu o nome de ano,
foi um indivíduo genial.
a que se deu o nome de ano,
foi um indivíduo genial.
Industrializou a esperança, fazendo-a funcionar no limite da exaustão.
Doze meses dão para qualquer ser humano se cansar e entregar os pontos.
Aí entra o milagre da renovação e tudo começa outra vez, com outro número e outra vontade de acreditar que daqui pra diante vai ser diferente.''
Aí entra o milagre da renovação e tudo começa outra vez, com outro número e outra vontade de acreditar que daqui pra diante vai ser diferente.''
(Carlos Drummond de Andrade)
Existe algum poema do Drummond que você gostaria de compartilhar comigo? Ou, talvez de um outro autor? Expresse-se através de um poema ou frase você também! A hora é agora...
Ah, Drummond!!!
ResponderExcluirEsse poeta não é mesmo incrível? Eu não conhecia esse poema, que bom que você postou. Gosto, do Drummond, dos poemas Inocentes do Leblon, Mundo Grande, Poema de Sete Fases e No Meio do Caminho.
Adoro esse blog!
Que lindo e ele tá certo. Cara, eu amo poesia ):
ResponderExcluirEu amo Tabacaria, muito. Mas (acho que) o meu poema favorito é Three Woman, da Sylvia Plath.
Beijos!
http://literallypitseleh.blogspot.com.br/
Este poema é lindo mas não é de Drummond
ExcluirAdorei, realmente muito bonito s2
ResponderExcluirBjs
http://eternamente-princesa.blogspot.com.br/
Adorei, muito linda a escrita dela.
ResponderExcluirwww.iasmincruz.com
Perfeito!
ResponderExcluirBjosss
lohhcazz.blogspot.com
Me arrepiei! Não é a toa que Drummond é meu poeta preferido <3
ResponderExcluirAdolecentro
Genial e verdadeiro, esse é Drummond! Também estou numa fase em que me identifico com o poema, Fran. Só não consigo encontrar nem um outro pra citar porque não conheço muitos. :/
ResponderExcluirAbraço!
http://constantesevariaveis.blogspot.com.br/
Obrigada pela visita, volto pra ver post novo.
ResponderExcluirwww.iasmincruz.com
Gosto muito desse poema, "industrializou a esperança, fazendo-a funcionar no limite da exaustão" - adoro essa parte!
ResponderExcluirGosto muito de autopsicografia de Fernando Pessoa: "O poeta é um fingidor e finge tão completamente que chega a fingir que é dor a dor que deveras sente"
bjs
E aí, tudo bom?
ResponderExcluirDrummond é uma grande influência para a composição e produção das minhas músicas e talvez você se interesse pelo meu projeto musical.
Se quiser escutar, é só ir pro meu site. http://bitly.com/zuzazapataoficial
Fica a dica! Valeu!
Abraços, Zuza.
Cara Francielle, tenho todos os livros publicados pelo Drummond, em vida, desde "Alguma Poesia" de 1930, e posso assegurar que este texto não é poesia (em prosa ou verso) de Drummond, e nem faz parte de seus livros de contos e casos, como "Confissões de Minas" (1944) por exemplo...abraço...Pedro
ResponderExcluirEsse texto não é de Carlos Drummond de Andrade, a fundação responsável pelos arquivos do poeta nega a autoria... Existe quem atribua a primeira parte do texto a Roberto Pompeu de Toledo, mas apenas a primeira parte, que teria sido publicada na Revista Veja...
ResponderExcluirCaro Pedro, agradeço suas contribuições. Vou fazer algumas pesquisas e tentar desvendar o mistério do verdadeiro autor dessa poesia.
ResponderExcluirAbraços.