Para quem não sabe, 04 de novembro é considerado o dia do inventor. A data foi proclamado pelo alemão Gerhard Muthenthaler com o propósito de incentivar as pessoas a terem suas próprias ideias para melhorar o mundo. E o que seria dele se não existem os livros? Pois é, mas sua invenção e evolução não foi um processo simples, cujo aprimoramento se deve, principalmente, a dois grandes nomes da história do livro.

De acordo com os registros históricos, foi somente depois que Johannes Gutenberg inventou a prensa tipográfica, em 1455, que o primeiro livro impresso nessa técnica foi construído, sendo este a Bíblia em latim. Apesar da resistência dos copistas, a impressora de tipos móveis popularizou o livro, tornando-o acessível através de uma produção em série.

Seu reconhecimento está relacionado não apenas com a inovação dos processos de produção de uma obra, mas também graças a procura de pessoas influentes para a difusão de suas ideias. Isso gerou uma revolução cultural moderna que se reflete até os dias atuais.

Mas, apesar da importância de Gutenberg para a evolução do livro, a invenção da máquina impressora de tipos móveis já havia ocorrido na China por Pi Sheng, segundo alguns historiadores. Os registros mostram que os textos impressos mais antigos são orações budistas, todos feitos no Japão entre os anos 764 e 770. Inclusive, o primeiro livro propriamente dito de que se tem notícia apareceu na China em 868. Cheng, além de inventar algo parecido com os tipos móveis, contribuiu para as letras reutilizáveis agrupadas para formar textos.

 

Além de Sheng e Gutenberg, o italiano Aldus Manutius é considerado outra figura importante para a história do livro, que modernizou o projeto tipográfico, hoje conhecido como design editorial.

Fontes:

Amigos do Livro

Wikipédia

Infoescola

A história do livro possui vários outros desdobramentos, pois seu desenvolvimento, além de não ter sido tão simples, trouxe várias outras descobertas. Foi um longo processo, mas efetivo e extremamente importante para todas as nações e expressões culturais. Portanto, eis aqui uma singela homenagem à maior riqueza e fonte de conhecimento que possuímos (os livros); à todos que contribuíram para a sua solidificação e evolução; e à todos os inventores (atuais ou não), pois igualmente todos ajudaram a tornar o mundo um lugar diverso, mais acessível, e melhor.